João
Gonçalo Assis Duarte tem 29 anos e reside em Torres Vedras. Este jovem é
músico, sendo que, o instrumento que toca é bateria por influência do seu pai.
Já tocou com vários artistas conhecidos, porém neste momento encontra-se a
colaborar com um a tempo inteiro. Referencia também, que adora trabalhar com qualquer
artista, visto que todos são diferentes e fazem novas exigências, o que torna o
seu trabalho ainda mais desafiante.
De
que forma carateriza a palavra música?
Para
mim a palavra música é uma forma de exprimir sentimentos.
De
que maneira a música começou a fazer parte da sua vida?
Através
do meu pai, porque era baterista também.
Sim, durante a minha
carreira tive algumas influências musicais, tanto ao nível de género musical,
como de músicos também.
Como
descreve o seu percurso profissional?
Comecei
a tocar em bandas de baile em 2004, em 2008 entrei para o artista Emanuel e em
2014 comecei a trabalhar com o artista angolano C4 pedro, no qual me mantenho
na atualidade. Entre 2014 e 2019, trabalhei com mais artistas africanos, desde Badoxa,
Yasmine, Loony Johnson, Deejay Telio, Grace Evora, Eduardo Paim e Jorge Neto.
À
parte disso tenho uma banda de covers no qual trabalhamos juntos há 10 anos
chamada shakra.
Já
trabalhou com vários artistas, correto? Com quem colabora neste momento?
Neste
momento trabalho com o C4 Pedro a tempo inteiro e tem sido uma experiência
muito boa, tanto musical como pessoal.
Com
qual mais gosta de atuar?
Não
tenho preferência, adoro trabalhar com todos. Cada um com exigências musicais
diferentes, que me desafiam a todo o momento.
Como
caracteriza o seu trabalho como “drummer” (baterista)?
Um
trabalho tranquilo no geral, sendo que, por vezes é exigente e também desafiante.
Na
qualidade “drummer”, o que mais gosta na sua profissão?
Das
viagens, do convívio, das amizades e também, o prazer de ver o público a vibrar.
E
o que menos gostas?
Dos
tempos mortos, porque por vezes os horários não batem certo e há atrasos.
Quais
as características que acha necessárias para ser um bom músico?
Para
mim as características necessárias para se ser um bom músico passa pela humildade,
pelo talento, trabalho e persistência.
Sente
que as pessoas reconhecem o trabalho que realiza com os outros artistas?
Sim,
pelas mensagens que recebo de colegas meus de trabalho, de novos convites para
outros projetos.
Nesta
profissão, como é assegurar a vida pessoal, passando a maior parte do tempo a
viajar?
Por
vezes é fácil e por outras vezes difícil, depende sempre do número de concertos
anuais.
Como
carateriza o seu projeto Groove Drum Co / Groove Cymbals?
Tem
sido uma experiência única e especial, trabalhar ao lado de uma marca portuguesa
que tanto tem crescido.
Como
surgiu este projeto?
Surgiu através do convite
do CEO da marca, Luís Filipe Teixeira, que me fez um convite para trabalharmos
juntos.
Onde
pretende chegar com este projeto?
Potenciar
ao máximo a marca e levar algo que é português e com enorme qualidade a outros
países para dar a conhecer ainda mais, apesar da marca já ser reconhecida lá
fora.
Quais
são os seus objetivos profissionais, o que procura para elevar a sua carreira?
Trabalhar
com mais artistas, e ser ainda mais reconhecido pelo meu trabalho.
Imaginava-se
a fazer alguma outra coisa sem ser trabalhar no ramo da música?
Definitivamente,
não!
Como
se idealiza daqui a 10 anos?
Idealizo-me da mesma maneira, satisfeito com o meu trabalho e com reconhecimento.
Que
conselho sugere àquelas pessoas que querem ter uma carreira profissional
baseada na música?
Nunca
parem de sonhar, trabalhar e insistir em algo que ambicionam fazer ou
ambicionem chegar.
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João Duarte o entrevistado |
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João Duarte o entrevistado |
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João Duarte o entrevistado |
Link do ULP Infomedia onde tambem se encontra a entrevista:
https://www.facebook.com/notes/ulp-infomedia/idealizo-me-da-mesma-maneira-satisfeito-com-o-meu-trabalho-e-com-reconhecimento/2929853670398466/
Fonte das fotografias: João Duarte
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